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| Foto 1. Cine VA |
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| Foto 2. Parte da estrutura do telhado foi danificada |
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| Foto 3. Apesar do mau estado de conservação é possível recuperar o Cine VA |
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| Maquete |
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| Maquete |
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| Sistema Estrutural em Pórticos |
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| Planta Baixa |
O Cinema Vila Amazonas (Cine VA), localizado na Vila Amazonas, hoje um bairro esquecido do Município de Santana-AP, faz parte do contexto histórico da extração do minério de Manganês no Amapá. O protagonista principal dessa história foi a empresa ICOMI que depois de concluir os estudos geológicos em Serra do Navio e certificar da ótima qualidade do Manganês amapaense convocou o Eng. Arquiteto Oswaldo Bratke para projetar duas vilas residenciais para abrigar seus funcionários, uma em Serra do Navio e outra em Santana. A construção das vilas começou em 1955 e durou cinco anos.
Poucos conhecem, mas nos anos em que estiveram no auge estas duas vilas ganharam a boa crítica da imprensa nacional e internacional. Hoje a realidade de abondono demonstra um Estado incompetente e ignorante que nada faz para resgatar uma história tão bela.
Na Vila Amazonas, assim como na Vila Serra do Navio, Bratke demonstrou como a arquitetura deve ser generosa. Ele estudou desde as peculiaridades locais como a habitação cabocla, quanto as necessidades da empresa. O resultado foi uma arquitetura moderna, porém regional, de acordo com o que os críticos da época começavam a chamar de regionalismo crítico. Era uma arquitetura diferente que respeitava o homem e o Meio Ambiente. Não prescisava de condicionadores de ar pois a engenhosidade deste gênio da arquitetura nacional se faz presente em cada detalhe: venezianas móveis, paredes à meia altura, portas vazadas, cobogos, etc.
O estado de conservação deste que foi o primeiro cinema do Estado do Amapá não é muito bom pois passou um longo tempo sem manutenção, hoje o cinema é propriedade do Sistema Sesi/Senai e é usado como almoxarifado do Senai-Santana.
Por Petter Isackson, Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da Unifap.
Vocês têm excelentes postagens... Deve-se atentar para o resgate e valorzação da história, cultura e arquitetura amapaense!! Sucesso!!
ResponderExcluirParabéns pela narrativa amigo, é muito bom saber que a formação de novos arquitetos genuinamente amapaenses passa pelo conhecimento de nossa história, que deve ser lembrada e sobretudo resgatada....
ResponderExcluirQuanta saudade de Vila Amazonas de minha infância, adolescência, quase chorei pelas nostáugicas recordações boas que tenho deste cinema, da praça. O primeiro filme que assisti num cinema foi neste. O prédio e seus eventos fizeram parte da minha infãncia e dos meus queridos amigos que não os vejo mais a muitos anos, decadas, a primeira namoradinha ...Lamentável o estado de abandono, quanta desonrra para um espaço de eventos que foi nobre e importante nos áureos tempos do manganês.
ResponderExcluircaro amigo carlos acho que vc já viu em uma outra postagem nossa que esse prédio voi demolido por falta de compromisso dos gestores e da universidade federal através do curso de arquitetura, nós propomos essa revitalização deste espaço que remete a nostugia a pessoas como vc e pra nós também apesar de não ter morado aew, mas como estudante de arquitetura da UNIFAP sei a importancia que foi essa obra. lamentamos muito a falta de seriedade e respeito que esse estado não tem como a nossa cidade. obrigado pela visita e pela contribuição do seu depoimento. G4
ResponderExcluirSem entrar no mérito da questão porque isso me magoaria ainda mais, lamento profundamente ver um dos principais palcos da minha história nesse estado de abandono. Nós hoje cinquentões, quando não estávamos assitindo um filme, estávamos no entorno dele brincando de queimada, bole bole, elástico ou simplelesmente conversando horas a fio. Se hoje pessoas se senbilizam pelo abandono e reconhecem o valor arquitetonico daquele prédio, nós santanenses lamentamos profundamente ver a nossa história, e que bela hitória, ir pelo ralo. E eu não vou chorar, eu acho....
ResponderExcluirMUITA SAUDADE DA VILA AMAZONAS....ERA LINDO LÁ.....DEIXEI MUITOS AMIGOS AI....UMA PENA QUE CHEGOU A FICAR DESSE JEITO ......ABANDONADA.....TRABALHEI E MOREI AI NA VILA AMAZONAS NOS ANOS 1082 ATÉ 1985.ERA PROFESSOR DE CIÊNCIAS NA ESCOLA DA VILA ,( A ESVAM )SAUDADES E TRISTE DE VER QUE FICOU ASSIM. PROFESSOR ZOCA
ResponderExcluirMorei no período de 1962 até 1966( dezembro), tudo que escrevermos hoje sobre o paraiso que vivíamos e por alguns anos mais continuo, parecerá utópico.
ResponderExcluirNa realidade nós , 50 anos depois, 30, ...sabemos que fomos abençõados
Morei quase em frente ao cinema. Lembro-me de jogar bola no terreno gramado ao seu lado. Naquele tempo havia os vigilantes por nós chamados de "pai da grama"! (Era proibido pisar na grama). Minha turma foi a primeira a concluir o ensino médio (até a 8ª Série), isso em dezembro de 1975 e a "colação de grau" ocorreu nesse cinema, com a presença da diretoria da ICOMI e outros. Também era palco de atividades escolares, como as gincanas promovidas pela ESVAM. Assisti "Os 300 de Esparta" ai, em 1970, e muitos outros filmes. Ocorriam duas seções: 17:30 e às 19:30. Era uma festa, já na fila.
ResponderExcluirEu também estava lá, asssitindo ao filme "300.."; participando de gincanas em 1971 e correndo do pai da grama...
ResponderExcluirTambém colei grau pela 8ª série em 1975. Tenho a foto da turma que colou grau. Eu estou lá, o primeiro sentado da esquerda para a direita. Muita boa a qualidade de ensino da ESVAM...
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