27 de outubro de 2011

RESULTADO DAS PRIMEIRAS ELEIÇÕES DO CAU!


Amapá
Eleitores: 143. Votantes: 57. Chapa 1: 50 votos (87,72% dos votantes) - 5 vagas. Brancos: 0. Nulos: 7.
Conselheiro Federal: Oscarito Antunes Do Nascimento (Ana Karina Nascimento Silva Rodrigues).
Conselheiros Estaduais: José Alberto Tostes (Daniel Gonçalves Romero), Rubens Camilo De Alencar (Cláudio Márcio Costa Muniz), Danielle Costa Guimarães (Cláudio Nascimento Feio), Izoneth De Nazaré Oliveira Nunes Aguillar (Aline Thiele De Souza Santos), Eumenides De Almeida Mascarenhas (Jocimar Melo Da Paixão).


 
G4

16 de outubro de 2011

Gestão Pública X Planejamento Urbano

Gestão x planejamento: seria cômico se não fosse trágico!




Imagem extraída do livro - "Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento" de Vicente del Rio.

Por Petter Isackson

8 de outubro de 2011

Amapá paga a pior remuneração do país a mestre de obras*

As construtoras e incorporadoras pagam apenas R$ 4,09 pelo dia trabalhado. Enquanto São Paulo paga R$ 20,81.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta 7, o índice nacional da Construção Civil (Sinapi) que traça um parâmetro do custo médio empregado nas obras e a remuneração paga aos profissionais da área. O Amapá aparece como o Estado da federação que pior recompensa os seus trabalhadores. A pesquisa compara os meses de agosto e setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2010. 
 
O estudo atribui a fatores sociais a variação de preços e tabelas praticadas nos estados brasileiros. Só para ilustrar, os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 colocaram o Rio de Janeiro em 1° lugar em boa parte dos itens da pesquisa. A cidade se prepara para sediar um evento de importância mundial e por isso, tem empregado recursos na ampliação da estrutura física desportiva, hoteleira e de mobilidade urbana. Esse “boom” da construção civil elevou o custo do metro quadrado para R$ 900,38. O mais alto do país.
 
Quando se trata da região Norte, o metro quadrado mais caro está no Acre, saindo a R$ 876,53. Seguido por Roraima com R$ 852,54 e por Rondônia com R$ 827,16. O levantamento mostra que o Amapá é o estado que comercializa o metro quadrado mais baixo da região, saindo a R$ 737,85. Neste cálculo são considerados os custos com materiais e mão de obra.

Empresários da construção civil argumentam que o custo final do metro quadrado incide no transporte de equipamentos, que incrementam o valor da obra. Mas se a fórmula fosse levada as vias de fato, o Amapá deveria incorporar o ranking dos estados brasileiros com o metro quadrado mais caro, e não o contrário.

O relatório do IBGE orientou ainda quanto as remunerações pagas aos profissionais da área. No Rio de Janeiro, a relação salário/hora de um pedreiro no mês de setembro atingiu R$ 5,36 e no Amapá R$ 3,63. Ao comparar a remuneração de um servente entre três capitais brasileiras, ocorre disparidade ainda maior. Em São Paulo, o trabalhador recebe R$ 4,14 por hora trabalhada, no Rio de Janeiro R$ 3,95 e no Amapá, apenas R$ 2,50. Ou seja, um servente que atua no Amapá recebe quase a metade do que profissional que trabalha no Rio ou em São Paulo.

O estudo também relacionou custo médio da diária de um mestre de obras. O Amapá é o estado que pior remunera. As construtoras e incorporadoras pagam apenas R$ 4,09 pelo dia trabalhado. Dado semelhante a remuneração dos profissionais da Paraíba (R$ 4,50) e do Tocantins (R$ 5,32).

Enquanto São Paulo paga R$ 20,81, a Bahia R$ 15,36, Minas Gerais R$ 15,03 e o Distrito Federal, R$ 13,95.

Indicador Social

Em 2002, o Congresso aprovou através da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a adoção do Sinapi como referência para delimitar os custos de execução das obras públicas.
Ou seja, as contratações são baseadas nos dados obtidos pelo IBGE. Quanto menor é a remuneração paga, o Estado fica mais vulnerável a ter reduzida a dotação orçamentária para este tipo de atividade.