26 de maio de 2010

               Mas o que acontece com aqueles que deveriam estar trabalhando em prol do todo? Mais uma vez a pergunta fica no ar, no dia 25 de maio de 2010, em um seminário sobre os instrumentos técnicos – jurídicos para controle da cidade para que esta seja, ao menos no papel, justa, a representação do executivo municipal, praticamente eximiu de culpa o Executivo, posição reiterada pelo representante da OAB, com a argumentação de que o “tal plano diretor Participativo não tinha aplicabilidade por uma simples questão de falta de interesse da população em geral”. Convenhamos isso é historia pra boi dormir, a situação é bem mais complexa que isso, esbarramos em questões politiqueiras e econômicas, alem do mais se há desconhecimento a culpa é sim daqueles que deveriam gritar aos quatro ventos sobre este importante instrumento de organização e desenvolvimento de nossa cidade, mas como ele versa sobre os direitos dos citadinos, e principalmente de como se pode dar o direito a cidade aos menos favorecidos, “é melhor manter isso em segredo. G4

Por Wandemberg Almeida Gomes, Academico de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP

21 de maio de 2010


O impossivel acontece para aqueles que o procuram!
mesmo que isso resulte no seu proprio fim
quem liga?
o impossivel aconteceu e voce será lembrado.
lute, mas de maneira justa, tenha os pes no chão, mas sonhe!
não te custa nada!
é bem melhor que morrer acretidanto que tudo é acaso
sorte ou destino,
não aceite redias
controle seu caminho.

Por Wandemberg Almeida Gomes, Academico de Arquitetura e Urbanismo Unifap

17 de maio de 2010

Sobre Extensão Universitária

Qual deveria ser o papel das Universidades? Gerar conhecimentos e retro alimentar as ciências ou ser agente transformador da sociedade através da formação de massa critica em seus corredores e salas de aula!

Mais deveria ser um agente formador de cidadãos compromissados com o lugar onde atuam! Éticos! Responsáveis, transformadores sociais!!!

Que pena não é isso que ocorre, pois um de seus pés quase nunca é trabalhado e também é pouco reivindicado, um ponto que realmente faria da Universidade um agente de mudanças sociais a Extensão Universitária, que ao lado do ensino e da pesquisa formam a base da universidade.

Este recurso pedagógico é baseado na troca de experiências e informações entre o mundo acadêmico e a sociedade, não apenas para a produção de conhecimento cientifico como também de divulgação da dos novos saberes com a comunidade entorno e principalmente a formação crítica do acadêmico.

Envolvendo-o com a realidade que o cerca e fugindo de uma visão tecnicista ou tecnocrata, mostrando que para alem de fatores econômicos e/ou técnicos simplesmente ainda temos as condicionantes sociais que em muitos, creio que a maioria deles, os mais importantes.

Todos os cursos não só podem como devem trabalhar a extensão, cada um com sua característica, pois cada um possui particularidades que atendem a diversos setores da sociedade. E por mais que se tenha especificidades deve se ter em mente uma multidisciplinaridade para que verdadeiramente haja um processo extensionista comprometido com a melhor formação possível.

Devemos lembrar que não se trata de atividade de assistencialista, pois não iremos dar nada, é uma atividade baseada na troca de experiências para gerar conhecimento cientifico e motivar/sistematizar e operacionalizar transformações sociais via dialogo academia comunidade.

Não somos, nós a academia, os detentores da verdade ou civilidade que deva ser implantada nas mentes daqueles que não são, somos iguais, e devemos estar abertos ao dialogo de forma seria a questionar sobre o que a universidade está fazendo, e mais sobre o que nós estamos fazendo?G4

“... mãos de homens ou povos, que se estendam menos, em gestos de súplica.[...] E vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas que trabalhem e transformem o mundo”. (Paulo Freire)

Por Wandemberg Almeida Gomes, Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo UNIFAP

4 de maio de 2010

PRAÇA NOSSA SENHORA DE FATIMA: USOS E USOS




O espaço praça é uma das formas em que um planejador encontra pra fazer a quebra do que estar em contante movimento o meio urbano. Se tem esta como área de lazer, atividades esportivas, encontro entre amigos, casais e etc. Logo seu principal uso é para haver a aproximação das pessoas e estas se comunicarem, assim há um processo de interação entre elas. Constituindo um ciclo social que é composto pelas pessoas, os elementos físicos da paisagem urbana como as praças e o próprio meio urbano.

Pois bem expondo um pouco sobre a praça Nossa Senhora de Fatíma e fazendo uma viagem no tempo, tenteando descrever um pouco de sua trajetória de usos, temos: em determinados anos alguns olhares para a pratica de eventos culturais com a apresentação de cantores locais e bandas locais. O interessante e que com a troca de mandato eleitoral foi extinguido os eventos da praça, sabe “Deus” por que?. Teve também revitalizações governamentais, atribuindo a praça atratividade, mas com a falta de manutenção a durabilidade da revitalização foi reduzida. Por um longo período a praça ficou no esquecimento, tornando-se um local violento em horas do dia, possibilitando a comunidade outro uso do espaço praça.

Hoje a praça ainda é utilizada para as praticas esportivas mais foi lhe atribuído outro uso. Como estar localizada ao lado da igreja Nossa Senhora de Fatima de onde foi batizada com o nome, em horários de missas ela tem função de estacionamento para os fieis que vão a igreja, outra forma como é utilizada é para a prática do comercio informal os “ambulantes” atribuindo a esse espaço a movimentação de pessoas, não para fazer uso da praça em si, mas do mercado informal que nela instalou-se. Há também no período de círio a praça tornasse ponto de concentração dos fieis que deslocam-se em caminhada ao círio deixando-na mais uma vez solitária.

Há uns dois meses foram instalados refletores de luz verde na tentativa feita pelo setor publico de destacar esse espaço, mas a forma como foi usado e equivocada, podendo ser feitas intervenções mais significativas do que colocar luz para iluminá-la. O que deve ser feito é um trabalho de recuperação da praça e periodicamente ter a manutenção.

Não basta só iluminar para chamar a atenção de quem passa por ela, se estas pessoas não vivenciem o espaço, não tem identidade e não utilizam. Se continuar na mesmice a praça caira no esquecimento tornando-se um espaço abandonado e violento. G4


Por Adan Wesley Almeida de Castro, Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP.