19 de abril de 2010

Sim, o Amapá existe!

Em resposta às críticas recebidas pelo artigo “Amapá, uma abstração”, o jornalista Rogério Borges afirma ter sido apenas uma brincadeira. De fato, foi uma piada sem graça e de muito mau gosto! Qualquer jornalista sabe do poder que a mídia tem na formação de opiniões de uma sociedade, e este senhor nos mostrou que desconhece isso. Jornalismo é coisa séria, não deve ser feito por qualquer um. Ao senhor Rogério Borges caso ele ainda tenha dúvidas sobre a existência do Amapá, deixe me tentar esclarecê-las:

O Amapá é um importante ponto estratégico da política e da economia brasileira. O porto de Santana, por exemplo, tem igual capacidade que o porto de Santos-SP, além de se localizar próximo aos Estados Unidos e fazer fronteira com a União Européia. Sim, isso mesmo, o Amapá é vizinho da Europa nas relações políticas!

Grandes empresas multinacionais já atuaram e atuam no Amapá explorando os imensuráveis recursos naturais do estado. Como grande parte desses recursos ainda estão intactos, o Amapá assusta os outros estados da região amazônica devido o seu grande potencial econômico e turístico.

Em solo amapaense já estiveram grandes arquitetos brasileiros como Oswald Bratke, Vilanova Artigas e João Filgueiras Lima, o famoso Lelé. Estes deram valiosas contribuições para a arquitetura regional da Amazônia sempre com a preocupação do conforto térmico, buscando soluções criativas para minimizar o uso de condicionadores de ar evitando assim o desperdício de energia elétrica.

Sabia senhor Rogério, que o Amapá possui cerrado? Que o Brasil, comprovadamente, foi descoberto pelo Amapá? Que este pedaço de terra foi motivo de brigas entre Portugal, Espanha, Holanda, França, Inglaterra? Que o Amapá possui uma base aérea construída pelos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial – era o ponto estratégico dos norte-americanos para abastecimento dos aviões e para planejamento? Que durante esse mesmo período navios alemães rondavam o nosso litoral? G4

Por Petter Isackson - Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP

Boas Lembranças

É engraçado e curioso, o nosso apego por imagens, paisagens e até pelo cheiro de locais que nos remete a épocas boas, esse é o meu caso. Costumo dizer que na minhas infância e adolescência "eu era feliz e sabia", aproveitei cada momento, cada segundo, e tenho saudades por exemplo, quando eu jogava bola na frente da casa da minha vizinha... ou quando meu pai me levava a escolinha próxima de casa na sua bicicleta "monarque" e eu sentia o cheiro do café sendo queimado na fábrica, que ainda está estalada no mesmo lugar, quando eu passo por lá, é como se eu voltasse no tempo, uma porrada de lembranças boas cercam a minha mente e me deixasse atônito a ponto de querer voltar no tempo e viver tudo aquilo novemente. Mas o que isso tem haver com arquitetura e urbanismo?? Tudo!! É isso que chamamos de a importância da paisagem da cidade no cotidiano do homem seja ela modificada ou não,  das grandes metrópoles onde se está rodeado de prédios até aquela pequena e pacata vila ou interior onde o tempo parece não passar.  G4 

Por Gabriel Rosa acadêmico de Arquitetura e Urbanismo da UNIFAP.

8 de abril de 2010

MANIFESTAÇOES

Um espaço de fé, oração,



























pagamentos de promessas....









de comercio



de festa.

















Todas as idades, diversos interesses, num mesmo momento, num mesmo espaço.
Ainda a Praça, em certos momentos continua sendo o palco de encontros e desencontros, mas que mesmo com sua importancia é esquecida.


Cirio de Nazaré, 2009

Por Wandemberg Almeida Gomes, academico de Arquitetura e Urbanismo da Unifap.